GGB pede descriminalização da homossexualidade na África

Redação Lado A 18 de Julho, 2006 19h53m

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O continente africano é junto com o mundo muçulmano e árabe o último reduto onde  o fato de ser gay é crime. Na África, a pena de morte ainda é pregada para homens que fazem sexo com homens. Para tanto, o Grupo Gay da Bahia (GGB) e o Grupo Quimbanda-Dudu de Homossexuais Negros fizeram um pedido de fim destas leis na II Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora, que foi realizada este mês, em Salvador.


Segundo Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, “é inaceitável que mais da metade dos países africanos ainda mantenham os homossexuais em condição pior do que os escravos de antigamente, pois lá na África os gays e lésbicas são obrigados a viver na clandestinidade, com medo de serem presos e até condenados à morte. Em países muito ligados ao Brasil, de língua portuguesa, como Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, persiste o artigo 70 do Código Penal colonial que prevê ‘o internamento de homossexuais em manicômio criminal ou colônia agrícola, a liberdade vigiada e até a interdição do exercício de profissão’”.


A carta foi endereçada ao presidente Lula, a quem pedem que levante a bandeira dos direitos humanos.

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