Governo diz que restrição ao sangue gay é técnica

Redação Lado A 21 de Setembro, 2006 13h56m

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Ativistas do movimento gay e o Programa Nacional de DST-Aids se reuniram na semana passada para conversar sobre a norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que impede a doação de sangue de homens que fizeram sexo com homens no período de 12 meses. A restrição vem sendo discutida na justiça, desde julho deste ano, pois no entendimento dos militantes do movimento homossexual a portaria é preconceituosa.


Em julho uma liminar expedida do Piauí derrubou as restrições, mas a Anvisa conseguiu derrubar por meio de recurso, em seguida.


A coordenadora do Programa Nacional de DST-Aids, Mariangela Simão defendeu a norma e afirmou que não se trata de preconceito. Mariangela afirmou na ocasião de que o fato não ocorre apenas com homens que fazem sexo com homens, conhecidos como HSH pelo programa. “Há restrições para quem faz tatuagens, piercings, por exemplo”, justificou-se. Mas a coordenadora comprometeu-se a criar um formulário padrão e treinar os entrevistadores dos hemocentros a fim de minimizar o constrangimento e a possibilidade do doador se sentir ofendido.

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