Garoto é suspenso de escola por ser afeminado

A escola pública Gabriel Fernández Ledezma, em Aguascalientes, México, suspendeu das aulas da quinta série um garoto de 11 anos por ter trejeitos femininos. Segundo entrevista dada pelos pais no menino, a escola afirmou que o garoto prejudica a convivência do grupo, trazendo prejuízo aos outros alunos, por apresentar “tendência gay”. A escola teria afirmado que reintegrará o menino depois que ele passar por exames que comprovem que ele pode se comportar bem dentro de um grupo.

Atônitos, os pais da criança entraram com uma queixa na Comissão de Direitos Humanos por discriminação, maus-tratos físicos e psicológicos contra a professora.

O pai do menino, José Méndez Vela, afirmou que o filho sempre foi diferente: “ele nasceu homossexual e nós vamos apoiá-lo.” Segundo os pais, a professora usou de violência física e constantemente chacoteava o estudante, imitando seus trejeitos. Por ser afro-descendente, os alunos, incitados pela má educadora, ainda o chamavam de preto, além de menininha e fresquinha. Um abaixo-assinado foi organizado por pais de alunos, pedindo a transferência do rapaz. A escola nega que tenha havido discriminação e diz que era o aluno suspenso que maltratava os colegas.