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Entrevista: DJ Hector Fonseca

Redação Lado A 21 de Junho, 2007 22h05m

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Entrevista Exclusiva
Batemos esta semana um papo com o super DJ e produtor musical Hector Fonseca, que reside o clube gay Work @ Stereo, em Nova York, a casa gls mais badalada do momento. Apesar do nome, ele é norte-americano mas adora batidas tribais e faz um som eletrônico de primeira. Veio para duas festas da poderosa The Week, de São Paulo, no início do ano onde tocou na capital paulistana e no Carnaval de Florianópolis na festa Toy, também da The Week (Aquela que chegou a cobrar 250 reais de entrada durante a Parada de São Paulo).


O gato de 33 anos é ex-modelo, ama o Brasil, os homens brasileiros e acabou de ser eleito pela revista OUT, uma das mais importantes no mundo GLS, como o DJ mais sexy de NY, em uma coluna patrocinada pela marca de cerveja Buddwaiser. Em entrevista feita pela Internet, Fonseca revela que é tímido, o que gosta nas baladas da brasileira e mais: que se considera um dos 3 melhores DJs do mundo, ao lado de seu mestre Peter Rauhofer, vencedor do Grammy. Fonseca já trabalhou com nomes como Missy Elliott.


Nosso primeiro contato foi em Florianópolis, na área de conexão Wi-Fi (Internet sem fio) do hotel. A primeira vista, nem desconfiamos que atrás daquele rapaz tímido estava a atração maior da festa. Mas, claro, notamos sua simpatia e beleza de imediato.



LADO A: Foi uma surpresa ser eleito o DJ mais sexy de New York?
Sim, eu havia feito dois eventos para a Out e eles mencionaram que fazer alguma coisa na revista. Mas não esperava que fosse ser o DJ mais sexy…. mas foi uma surpresa boa.


LADO A: Você é tímido, você sente que as pessoas esperam uma atitude mais sexy de você agora?
Sim… mas tímidos podem ser sexy, ao menos as pessoas dizem que gostam disso em mim. É inesperado e não comum, é algo positivo, eu acho.


LADO A: Você diria que você mantém o mistério?
Definitivamente… você precisa cavar fundo e se esforçar para isso (Risos)


LADO A: Você é solteiro? Como você enxerga a sua sexualidade?
Eu estou solteiro. Eu sou daquelas pessoas que não são definidas pela sexualidade. Quero dizer, eu amo sexo, não me entenda mal, mas não é o mais importante na minha vida. Eu me divirto muito.


LADO A: Mas com homens ou mulheres?
Homens.


LADO A: Você foi para NY para trabalhar de modelo. Como foi a sua mudança de carreira? Que idade você tinha?
Estava nos meus 20 e poucos anos e trabalhei de modelo por 3 anos. Eu percebi que ser modelo não me preenchia e que era algo que não dependia exclusivamente de mim, então, eu decidi perseguir a minha paixão pela música e comecei a tocar.


LADO A: Como foi tocar no Brasil?
São Paulo e Florianópolis foram maravilhosas, duas das minhas festas favoritas da minha carreira. Ambiente ótimo e povo bonito.


LADO A: E os homens brasileiros?
Eles são incrivelmente sexy, doces e viciantes!


LADO A: E a nossa balada, o que tem de diferente?
Bem, o som e a atitude são, com certeza, festivas e divertidas. As pessoas aparecem em grandes números… ao menos para as festas do André Almada (The Week)… 4 mil pessoas é impressionante. Você não junta tanta gente aqui nos EUA nos dias de hoje. A estéreo tem em média mil e duzentas pessoas.


LADO A:  Quem são os 3 melhores djs do mundo hoje?
Peter Rauhofer, Tom Stephen  e EU (Risos)


LADO A: E quais as três melhores faixas?
Hector Fonseca feat. Alan T.-“U Know U Want it”, Eric Lavelle-Unknown (Cubeguys) e Nelly Furtado-Say it Right (Peter Rauhofer Remix)


(em breve, disponibilizaremos um sample cedido por Hector para nós)

Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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