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Ilha do Prazer – Caçação em Floripa

Redação Lado A 15 de Agosto, 2007 18h24m

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Cidade grande é sempre assim: boates gays, saunas, bares, enfim, uma quantidade enorme de lugares onde nós, gays, podemos nos encontrar, sair e, digamos, ficar a vontade. Beijar, abraçar, trocar carícias, deixar o momento rolar!


O importante é ser criativo, mas sempre, é claro, com juízo! Agora, é claro que muita gente esperta não vai para baladas só para dançar, encontrar amigos… Tudo bem, não há nada de errado. É totalmente saudável e normal. Afinal, queremos sempre encontrar alguém legal, interessante, e que possa assumir um namoro. E a balada, apesar de muitos dizerem que não é o local certo para encontrarmos alguém que queira algo sério, podemos sim encontrar essa pessoa lá. Tudo é questão de tempo e um pouco de sorte também…


Caçar em baladas hoje em dia é tão normal que tem pessoas que chegam a ficar com mais de 10 em apenas uma noite. Além de baladas, saunas e outros, existem pessoas que preferem outro tipo de local para caçar. É aí que chego ao meu tema de hoje: os tradicionais pontos de caça dos gays da ilha da magia.


Por um bom tempo andei pesquisando uns locais que me chegaram através de fontes seguras… aloka! É claro que não tive tempo para aulas práticas, mas já deu para perceber que não é pouca a quantidade de gente que procura estes locais. Alguns pontos meio estranhos e, eu imagino, haja coragem!


Bom, vou começar do continente, lá de fora da ilha, fiquei sabendo que a caçação rola solta em uma avenida que à noite quase não tem movimento de carros: a Beira-Mar de São José. Dizem que a caçação por lá começa depois das 22h, quando a avenida começa a ficar vazia, é bafo! O único problema que lá é meio perigoso, da mesma forma que em outro ponto do continente, também de caçação, uma praia poluída onde futuramente vai ser uma avenida, coitados do povo que freqüenta lá, logo, vão ficar sem seu ponto, alokA!!!


Vindo em direção da ilha, logo de cara, na entrada, o aterro. Famoso aterro onde durante o dia é escola para futuros motoristas, e também escola de canoagem, à noite se transforma em um verdadeiro motel a beira mar e a céu aberto. Basta dar uma passada ao lado para você ver de longe tudo o que acontece: é um entra e sai danado de carros, motos, pessoas a pé, acho que o maior motel a céu aberto de floripa. Ali é bafo! Além disso, soube que neste mesmo local, várias pessoas já foram assaltadas. Rola altos bafos lá. Cuidado.


Não longe dali, ainda tem o Parque da Luz, a Praça XV, onde não é difícil encontrar garotos de programas… A UFSC não fica de fora, o ‘xaxo’ rola solto ali depois do término das aulas. Aqueles corredores imensos e banheiros são palco de coisas que até Deus duvida! È bafo, eu moro aqui do lado da UFSC e sempre que posso faço uma visitinha ali, aloka!!!


Agora, no inverno, pouca gente se arrisca a ir para a praia da galheta, famosa praia de nudismo onde 99% dos freqüentadores são gays. E ali, meu amor, a coisa rola solta em todo canto, principalmente na trilha da galheta. Tem plantações de camisinhas em todo canto, o negócio é quente por lá, mais no inverno esfria um pouco.


Os banheiros públicos também não escapam: as gays tomam conta de tudo! Banheiro da rodoviária, banheiros de shoppings, e até das lojas Americanas: o banheirão mais famoso de Floripa. Bem, mas enfim, tem muitos outros locais que conto a vocês outra hora. Mas você já sabe, quando vier a Floripa, agora em setembro, na Parada Gay, ou em outra época e quiser algo diferente, leia esta matéria e já venha com os locais anotados para não se perder. E se quiser uma guia turística, estamos aí…


Aloka… é brincadeira. Por hora era isso, volto em breve.
BiG bjs
Schayévanni Shay – Floripa


 

Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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