RBS do RS aborda meninos que brincam de bonecas

Em matéria exibida no J.A (Jornal do Almoço) do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira, dia 29, foi discutido um tema polêmico: a sexualidade infantil. Especialistas discutiram a importância dos padrões exigidos para homens e mulheres e compararam o que se era esperado deles há anos atrás.

Fica claro que muita coisa mudou e que nos dias de hoje as coisas estão mais “abertas”. Foi discutida a preocupação, por exemplo, de meninas brincarem de carrinhos e meninos de bonecas. Especialistas debateram a importância de se deixar livre para a escolha da criança.

Desde pequeno, a sociedade já impõe padrões do que é feminino e do que é masculino para as crianças. Ficou constatado de que isso era coisa do passado. Hoje em dia, a troca de “valores” entre as crianças é constante e o diálogo ainda é o melhor caminho.

Segundo os especialistas, é a partir dos quatro anos de idade que a criança já começa a definir o que é certo e errado na questão de papel social. Para as crianças, independe o brinquedo que estão nas mãos, seja carrinho ou boneca.

Os especialistas são categóricos em dizer que o importante é brincar e que os pais valorizem os momentos que estiverem com os filhos. Não é porque um menino brinca de boneca que o mesmo vai ter uma tendência homossexual no futuro. O mesmo vale para a meninas. O diálogo desde a infância entre pais e filhos ainda é o melhor caminho para que os pais identifiquem mudanças no comportamento dos pequenos.

Ainda segundo os entrevistados, os padrões rígidos de épocas passadas não existem mais, hoje em dia, as próprias mulheres, mães, conquistaram seu espaço no mercado de trabalho e na sociedade, isto acaba sendo transferido para seus filhos.

A participação dos chamados “pais modernos” é constante na vida de seus filhos, os pais continuam a se preocupar com suas crianças e o acompanhamento na vida da criança é fundamental para que estas cresçam num ambiente saudável e feliz.

Nota do editor: Só ficou confusa a afirmação de que um “pai ausente” pode criar confusão nos filhos.

Assista a reportagem: http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=70724&channel=45