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Adoção de crianças por casais gays já é realidade em muitas partes do mundo

Redação Lado A 10 de Setembro, 2009 20h43m

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Há alguns anos que homens e mulheres homossexuais da Europa e de alguns estados da América do Norte, Austrália e outras regiões conseguiram o direito de adotar crianças. As leis variam de acordo com cada país, em alguns lugares não é necessário ter grau de parentesco para realizar a adoção.Em 1986, o primeiro casal formado por duas mulheres na Califórnia adotou legalmente uma criança. Depois disto, outros países aderiram e liberaram a adoção. Nos EUA, o número de estados que podem adotar são 14, incluindo Nova York, Connecticut e Nova Jersey e estima-se que mais de um milhão de jovens vivam em lares formados por casais gays em todo o país.

Na Dinamarca o casal pode adotar o filho de sua parceira ou parceiro, mas somente através da união civil. A Holanda permite adoção sem grau de parentesco, já na Alemanha é o mesmo caso que na Dinamarca, o casal deve viver em união civil, o mesmo na Suécia. Na Inglaterra, País de Gales e Espanha é permitido que casais gays adotem uma criança. Já na Islândia, o casal tem que ter uma união estável de cinco anos, decisão que foi copiada pela Bélgica. Na Noruega, onde é permitido o casamento entre homossexuais, também é permitida a adoção. Na Austrália foi permitida a adoção por casais homossexuais. A África do Sul também legalizou a adoção, sendo o único país da África a ter este direito. Em Israel, no ano de 2008, com uma decisão de um procurador-geral facilitou a adoção. E por último o Uruguai, em 2009, passou a legalizar a adoção por casais do mesmo sexo, há duas semanas.

No Brasil, há registro de adoções por casais ou inclusão do nome do parceiro após uma adoção como solteiro. Infelizmente, há casos também de promotores e juízes que negam o pedido por base na orientação sexual dos candidatos que buscam adotar uma criança. Há pessoas que acreditam que uma criança estará melhor em uma instituição de menores do que com um casal gay. Para aqueles que passam por esta situação, o melhor é buscar na própria Justiça o direito constitucional de igualdade, que é superior a qualquer outro argumento contrário.

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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