Redação Lado A | 30 de Outubro, 2009 | 19h32m |
Os representantes da comunidade LGBT (lésbicas,gays, bissexuais, transgêneros), ofendidos com o comentários feito pelo governador do Paraná, Roberto Requião, na última terça-feira, durante a exibição do programa Escola de Governo, pediram o direito de resposta na próxima semana, porém na manhã de ontem, durante a solenidade de abertura de um encontro da União Nacional de Legislativos Estaduais (Unale), Requião disse que não abrirá espaço na reunião na próxima semana. “Não vai ter participação. Não vou transformar aquilo num debate tolo, pautado pela Rede Globo. A minha posição diante das minorias é conhecida. Já fui considerado presidente de honra do Grupo Dignidade. Minhas políticas públicas para as minorias existem desde que era prefeito”, sentenciou.
Porém, no último dia 14 de julho, o governado assinou um decreto que dá direito de resposta a toda pessoa que se sentir “tratada de maneira desairosa ou ofendida” nos programas da TV Paraná Educativa. “O direito de resposta dar-se-á em dias e horários dos programas em que se deu a ofensa, no âmbito da programação da televisão pública, ao vivo e pelo ofendido”, esclarece o decreto. “Tem que haver garantia do direito de resposta, mas isso no Brasil é um carnaval”, afirmou Requião ao assinar o texto.
Na última quinta-feira, dia 29, o governador Requião anunciou através da Agência Estadual de Noticias a criação de “um grupo de trabalho para atender as questões sociais do movimento de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT)”. O secretário de Assuntos Estratégicos, Nizan Pereira, foi escalado para reunir os representantes do movimento e resolver a situação.
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