Itália pode reabrir caso Pasolini depois de 35 anos

O crime que matou o celebrado cineasta homossexual italiano Pier Paolo Pasolini, há 35 anos, pode voltar a ser investigado após um pedido de Walter Veltroni, ex-líder do Partido Democrata. Morto aos 53 anos por um rapaz de 17 anos, que cumpriu 9 anos de prisão, Pasolini é o autor de obras emblemáticas da cultura gay como “O Evangelho Segundo São Mateus”, “120 Dias de Sodoma” e “Decameron”, de forte conteúdo político e erótico.

Em 2005, o assassino confesso de Passolini, Pino Pelosi, admitiu que três desconhecidos teriam matado o artista e que omitiu a verdade por sofrer ameaças. Com as novas tecnologias desenvolvidas nas últimas duas décadas, espera-se que os verdadeiros culpados sejam encontrados.

O crime mexe em feridas italianas, já que o país estava afundado em brigas de famílias mafiosas que se infiltraram até os altos escalões do governo.