Toy Story 3 é acusado de homofobia e sexismo

Uma das produções mais conhecidas do mundo e que projetou a produtora Pixar ao estrelato, Toy Story, mal estreou e já recebe severas críticas em relação ao seu script e personagens. Uma das maiores revistas norte-americanas, a MS Magazine, publicou em sua última edição uma análise do filme da Disney.

A publicação aponta o filme como o mais sombrio já produzido para crianças. Com a história adaptada para os dias atuais, onze anos após o primeiro Toy Story, o jovem Andy, dono dos brinquedos, vai para a universidade e sua mãe doa toda sua coleção para uma creche. O longa-metragem segue com diversas cenas noturnas e com novos personagens bizarros.

Contudo, os pontos que mais incomodaram os críticos da revista foram o fato de as personagens mulheres serem subjugadas e o esperado personagem gay, o Ken da Barbie, não passar de um gay enrustido. Outro fato de discórdia foram às frases de preconceito destinada ao boneco. Em certo momento os demais personagens afirmam que não há nada pior para um homem do que ser mulher ou gay.

Natalie Wilson, autora do texto, conclui o artigo dizendo que a produtora do filme “não abandonou seus scripts centrados na figura masculina. Nem foi além de sua visão ´todo mundo é branco e de classe média do mundo”.