Gigante Apple na mira dos militantes gays americanos

Embora os gays, assim como boa parte da população, idolatrem os produtos da marca da famosa maça, Apple, os militantes gays americanos estão de olho na empresa. Um movimento na internet quer que a Apple retire de sua loja virtual um aplicativo que promove uma visão conservadora sobre o casamento gay e outros assuntos. Não é a primeira vez que a marca é vista com outros olhos pelo público gay. Em 2008, o fundador da empresa, Steve Jobs, doou US$ 100 mil para a campanha contra o casamento gay na Califórnia. No início do ano, a empresa vetou um aplicativo gay com desenhos em história em quadrinhos com genitálias, que após protestos acabou sendo liberado.

O aplicativo agora em questão permite o usuário do Iphone/Ipad/Ipod assinar ao programa Declaração de Manhattan, que faz perguntas preconceituosas como: “Você acredita na santidade do casamento como um ato entre um homem e uma mulher?” e “Você apóia o aborto como opção?”. No final, a enquete se mostra na verdade um teste e aparece a quantidade de “acertos” que só serão válidos se você se posicionar contra os direitos de gays e direitos reprodutivos da mulher.

Comentários postados pelos criadores ainda promovem o fim dos direitos gays e da separação do Estado e da Igreja. E o programa ainda tem a classificação 4+ pelo site da Apple, ou seja, sem restrições de indicação. O grupo Change.org, que critica o app polêmico, já faz uma petição na internet para que o aplicativo seja retirado do site da empresa.