Um pesquisa divulgada durante o mês de História LGBT na Inglaterra, aponta que a maioria dos fãs de futebol são contra a homofobia neste esporte no país. A pesquisa da Universidade de Staffordshire questionou 3.500 torcedores, jogadores e juízes e descobriu que 93% deles disseram que não há espaço para a homofobia no futebol.
A surpresa foi que 30% dos atletas e membros da comissão técnica afirmaram que conhecem algum jogador profissional homossexual. Apesar disso, 78% acreditam que um jogador homossexual enfrentaria hostilidade da torcida se saísse do armário, e a culpa foi apontada aos clubes, que não se envolvem na questão e não apóiam seus atletas gays. Os entrevistados sugeriram que os atletas deveriam sair, ou serem colocados fora, do armário para mudar a situação.
A surpresa foi que 30% dos atletas e membros da comissão técnica afirmaram que conhecem algum jogador profissional homossexual. Apesar disso, 78% acreditam que um jogador homossexual enfrentaria hostilidade da torcida se saísse do armário, e a culpa foi apontada aos clubes, que não se envolvem na questão e não apóiam seus atletas gays. E ainda o medo de perderem patrocinadores. Os entrevistados sugeriram que os atletas deveriam sair, ou serem colocados fora, do armário para mudar a situação.
Para um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, Professor Ellis Cashmore, o assunto é sério. “é inconcebível que, entre uma estimativa de 500 mil jogadores profissionais de futebol no mundo, nenhum seja gay. A verdade é que o futebol é uma cultura proibitiva: os jogadores gays não tem nem confiança, nem vontade, de se assumirem”. O estudo concluiu que permanecer no armário não é saudável aos jogadores gays e nossa preocupação é que o futebol, neste sentido, fique fora de sintonia com o mundo dos esportes”. Os resultados finais da pesquisa serão publicados no final de fevereiro.
O único jogador professional de alto nível que ousou se assumir foi o inglês Justin Fashanu, descendentes de nigerianos, descoberto aos 14 anos de idade e que tinha uma carreira promissora. Depois de sair do armário e perder contratos, foi jogar nos EUA, onde foi acusado de abusar de um rapaz de 17 anos de idade. Não suportando a pressão, se matou em 1998, em Londres.
