Fernando Pessoa e Gandhi eram gays?

Esta semana, a divulgação de dois lançamentos promete explorar a sexualidade de duas personalidades importantes da história que afirmam que o poeta português Fernando Pessoa e o indiano Mahatma Gandhi gostavam de pessoas do mesmo sexo. E ainda, que mantiveram tendências e relacionamentos homossexuais, afirmam os autores.

Em abril, chega às livrarias brasileiras o recém laçado livro “Fernando Pessoa: uma quase autobiografia”, do brasileiro José Paulo Cavalcanti, que além de dizer que o poeta ícone da literatura portuguesa era gay, ainda afirma que ele tinha um pênis constrangedoramente pequeno e o chama de “sem imaginação”. Apesar de não dar provas da homossexualidade do escritor, o autor reúne citações e revelações de pessoas que conheceram Pessoa e indicam que ele era gay, mas no armário.

Já um livro “Grande Alma”, lançado em inglês no mercado internacional este mês é mais revelador. O autor da biografia de Mahatma Gandhi, ícone mundial pela paz, o jornalista Joseph Lelyv, é categórico. Ele afirma que o pacificista indiano, que morreu assassinado, morou com outro homem na África do Sul. O amor gay de Gandhi seria o fisiculturista alemão de origem judaica, Hermann Kallenbach, com quem ficou depois de se separar de sua esposa com quem teve quatro filhos. Os dois teriam vivido juntos por seis anos na África e Gandhi teria uma foto na cabeceira da cama de seu mais intusiasmado discípulo, a quem prometeu que não teria pensamentos “impuros” por mulheres.

Lembrado que ambos viveram no final do século XIX e no início do século XX, quando a homossexualidade era crime por causa das leis vitorianas e considerada doença pela Medicina.