Polícia interfere em protesto na Paulista para evitar confronto de grupos pró e contra Bolsonaro

A polícia militar de São Paulo destacou um efetivo de 100 homens para conter um eminente conflito na Avenida Paulista neste sábado. De um lado, manifestantes contra o deputado Jair Bolsonaro, entre negrs, mulheres e gays. Do outro, integrantes de rgupos de extrema direita e nacionalistas. 10 detenções, apreensão de armas brancas e uma bomba de pimenta detonada foram o saldo da confusão.


A polícia fez um cordão de isolamento entre os dois grupos, que se concentraram no vão livre do MASP. De um lado a polícia prendeu oito membros dos grupos Ultradefesa, União Nacionalista e Carecas, que defendiam o deputado. Do outro, foram detidos dois punks anarquistas que estavam sem documentos. Todos foram levados para ver se constam no cadastro da polícia, suspeitos de participarem de confusões anteriores na região que está virando palco de uma guerra entre homofóbicos e racistas e a comunidade gay e negra. Um bastão e estrelas “ninja” foram apreendidos no protesto.

O protesto pró Bolsonaro foi marcado após a participação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no programa CQC da TV Bandeirantes há duas semanas em que atacou homossexuais e ofendeu a cantora negra Preta Gil, segundo ele por entender mal a pergunta. Cinquenta pessoas participaram do protesto de apoio ao deputado “em defesa da família”. 100 militantes gays, estudantes, e outros grupos foram ao local para tentar evitar o protesto em prol do deputado. Aparentemente, skinheads com camisetas nazistas estavam apoiando o deputado, vide foto parcial do UOL.