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Estudante que bateu em casal gay em São Paulo alega que foi provocado

Redação Lado A 11 de Outubro, 2011 20h52m

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O estudante de gastronomia Daniel, 26 anos, identificado como um dos agressores do o analista fiscal Marcos Paulo Villa e seu companheiro que teve a perna fraturada e sofreu traumatismo craniano, irá alegar que foi provocado e que não se tratou de uma agressão mas uma briga, o caso acontecido na madrugada do dia 1º de outubro ganhou as manchetes como mais um caso de homofobia na região da Av. Paulista em São Paulo.

Segundo o advogado Walter Macario Filho, que defende Daniel das acusações, Marcos teria provocado a briga dizendo “você não pega mulher” para o rapaz, dentro do posto de gasolina. O Advogado afirmou ainda para a imprensa que seu cliente não é homofóbico, que não sabia que os rapazes eram um casal homossexual e que ele agiu sob “forte emoção e está arrependido”. Os dois rapazes teriam sido rejeitados pelas garotas que acompanhavam o casal gay no bar Sonique, depois de sair do bar, teria havido a confusão, segundo os rapazes héteros por provocação dos gays. Já os gays alegam que eles foram perseguidos e agredidos enquanto gritavam que os gays tinham que morrer.

Na segunda-feira, Marcos identificou os dois agressores. Além de Daniel, um outro estudante de 25 anos é suspeito de cometer as agressões. A defesa quer comprovar que não se tratou de uma agressão mas uma briga, o que seria considerado como uma contravenção penal. O agressor Daniel já conta com um Boletim de Ocorrência por lesão corporal após um acidente de trânsito e por ameaçar uma ex-namorada.

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