Enquete aponta que tolerância social ao cigarro caiu e que gays estão fumando menos

Uma boa notícia: entre os leitores da Lado A, caiu de 31% para 16% o número de fumantes, em pesquisa similar realizada em julho do ano passado e outra realizada esta semana. A rejeição ao cheiro do cigarro também cresceu, de 34% para 40%. O índice de pessoas que afirmou não beijar fumantes se manteve na casa dos 6%. A pesquisa veio após um ano de vigors de diversas leis estaduais sobre a proibição de fumígenos em locais fechados, que proibiu cigarros e afins em casas noturnas em quase todo o país.

Desta vez, perguntamos sobre quem não se importava com o cigarro e 23% afirmaram que não ligavam pois as pessoas devem saber o que fazem com a própria saúde. Já 3% namoram pessoas que fumam e que prometem parar de fumar. Outros 10% afirmaram que fumam maconha em nossa enquete.

Fumantes e ex fumantes são considerados pacientes crônicos pelo médico Dráuzio Varella. Segundo ele, “A dependência de nicotina é uma doença crônica, incurável – o cérebro do fumante nunca mais volta ao estado original” e a droga criará mecanismos para que o ex-fumante sinta a necessidade de dar mais uma tragada, mesmo anos após largar a nicotina. O profissional estréia este mês, no dominical Fantástico, um programa nacional para ajudar as pessoas a largarem o vício do cigarro. Chamado de Brasil sem Cigarro, a iniciativa promoverá a partir do próximo dia 13 de novembro um mutirão para dar fim à dependência ao cigarro.

Leia mais sobre o programa Brasil sem Cigarro, faça testes e conheça mais sobre os perigos da nicotina em: http://fantastico.globo.com/platb/brasil-sem-cigarro