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Na Bielorrúsia, presidente afirma que é melhor ser ditador do que gay

Redação Lado A 06 de Março, 2012 20h45m

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O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko reagiu neste domingo (4) a novas medidas impostas ao seu país pela União Europeia e a críticas do ministro do Exterior alemão, que afirmou que a Bielorússia é a última ditadura da Europa. “Melhor ser um ditador a ser gay”, afirmou Lukashenko em um evento.

O chefe do Estado bielorrusso, referia-se ao fato de o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, do partido liberal, parceiro de coligação da CDU, ser assumidamente homossexual.

Essa é a segunda vez que Lukashenko se refere à sexualidade do político alemão. Em 2011, ele admitiu ter dito a Westerwelle, em uma reunião, que “ele deveria levar uma vida normal”. Depois do episódio, o presidente bielorrusso pediu desculpas, mas afirmou que não gostava de gays.

A reação deste domingo ocorreu após Lukashenko ter sido criticado por Radoslaw Sikorsk, ministro do Exterior da Polônia, e por Westerwevell, que lideraram a ofensiva diplomática contra o governo da Bielorrússia. Em 2010, o premier italiano Silvio Berlusconi afirmou durante uma crise política que levou a sua renúncia que era “melhor gostar de mulheres bonitas do que ser gay”.

 

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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