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Militantes enfrentam terceira semana de greve de fome na França pela descriminalização global da homossexualidade

Redação Lado A 13 de Julho, 2012 00h01m

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Usaam Mukwaya e Alexandre Marcel, refugiados de Uganda, estão desde o dia 25 de junho em greve de fome em Paris. Junto com Louis-Georges Tin, eles fazem parte do comitê IDAHO e pedem que a França, por meio do presidente François Hollande, defenda a descriminalização global da homossexualidade na ONU. Os três estão em pontos diferentes da cidade e começam a sentir fadiga por causa da inanição.

 
Os ativistas afirmam que o novo governo francês não está dando apoio internacional para que países em que ser homossexual é crime mudem suas leis e parem de perseguir cidadãos homossexuais. Louis Georges Tin, fundador do Dia Internacional Contra a Homofobia e Transfobia (IDAHO) disse que Hollande havia prometido trazer uma resolução nas Nações Unidas que ordena a descriminalização da homossexualidade. Um encontro infrutífero em maio com o presidente não convenceu os ativistas e eles pretendem permanecer em greve de fome até que alguma atitude imediata seja tomada.
 
“Cada vez mais, gays e lésbicas tiveram que esperar em suas prisões, e o assunto foi adiado. No entanto, em mais de 80 países, a homossexualidade ainda é considerada como um crime, punível com a morte em sete deles”, disse o ativista. “Em muitos países, as pessoas são enviadas para a prisão apenas por causa de seu amor. Mas o amar não é crime”, afirmou Tin.
 
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