“Você não conhece o Zac Efron”, diz a chamada para a entrevista central da edição de setembro da revista gay norte americana Advocate com o ator. Em seu novo trabalho, o filme The Paperboy, o rapaz dança de cueca branca na chuva com Nicole Kidman. Segundo ele, a cena não estava planejada e neste clima foi a entrevista com a Advocate: natural e com gratas surpresas. Muito bom conhecer um pouco mais de Zac.
The Paperboy é inspirado em livro homônimo de Peter Dexter, se passa na Flórida no Verão de 1969. O filme é um projeto do diretor gay Lee Daniels, mais conhecido por dirigir o filme Preciosa, indicado ao Oscar em 2009. Zac interpreta um ex-nadador que ajuda o irmão mais velho. o jornalista Ward James (Matthew McConaughey) a investigar um crime supostamente cometido por um homem no corredor da morte. A trama aborda a violência, o preconceito e o racismo.
O ator adorou fazer o filme e disse que é o tipo de projeto que desejaria fazer agora em diante. Sempre acusado de ser um gay no armário, o menino Zac cresceu e apareceu. Além de sua incrível voz e beleza, com um par de olhos azuis cintilantes, ele se mostrou um artista equilibrado, ator talentoso, e bem resolvido. “É super lisonejante. Depois de High School Musical e Hairspray, eu sempre me senti abraçado pela comunidade gay e eu me senti incrivelmente agradecido e honrado.Esta é uma entrevista muito especial para mim. Eu estou ciente da apoio que eu tenho recebidos de vocês em todos estes anos, e é incrível como levou tanto tempo para sentar e falar sobre isso, mas não pense que foi um fato desconhecido. Eu estou muito feliz em conversar com vocês”, falou o ator sobre a entrevista.
Efron contou que desde os 12 anos, quando começou o teatro, teve contato com gays em sua vida e que isso o fez se tornar um cara sem preconceitos. “Eu comecei a fazer teatro local muito cedo – Eu tinha 12 anos – então, para mim, ser gay era ser apenas de outro jeito que você poderia ser. Eu nunca tive tempo de pensar sobre o assunto ou ter noções preconceituosas. Eu simplesmente não julgo as pessoas”, falou o ator que confessou ainda que muitos modelos de vida em quem se espelhou foram gays.
Ele contou ainda que uma foto publicada no ano passado dele com uma camiseta “Caras casam com caras, supere isso” era falsa, como foi desmentido na internet depois de fazer sucesso, mas ele contou que um fã mandou uma camiseta idêntica e que ele ainda a tem, que já a usou e ainda a pretende usar. Então o jornalista Brandon Voss pergunta se ele é a favor do casamento igualitário e ele responde: “É um assunto que atinge tantas pessoas da minha vida – muitos dos meus amigos próximos e pessoas que exercem influência em minha vida. Eu só quero que eles sejam felizes. Isso me faria tão feliz ver as pessoas terem a possibilidade de viverem as suas vidas e fazerem o que eles desejam”, afirmou o ator.
