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Agressores de gay em Pinheiros responderão apenas por lesão corporal

Redação Lado A 19 de Dezembro, 2012 19h58m

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Bruno Portieri e o Diego de Souza, que agrediram o bancário gay e estudante, André Baliera, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, no início do mês, não serão mais acusados de tentativa de homicídio. Isso porque os advogados dos acusados conseguiram descaracterizar o crime de homofobia e também como tentativa de homicídio. Agora eles pedem um pedido de liberdade provisória e relaxamento do flagrante.
 
O pedido foi levado ao Fórum da Barra Funda e a decisão final deve sair ainda esta semana. Se considerado mesmo um crime de menor poder ofensivo, o estudante e o personal trainer, presos em flagrante, poderão responder em liberdade. Atualmente eles estão em no Centro de Detenção Provisória de Osasco e aguardam a decisão sobre de crime serão acusados.
 
Se condenados por lesão corporal, podem receber pena entre três meses a 1 ano e, por serem réus primários, podem pagar cestas básicas. Já se fossem acusados de tentativa de homicídio, poderiam pegar penas entre 2 a 12 anos de prisão, sem relaxamento, em razão dos agravantes. O caso passou do tribunal do júri para o Departamento de Inquéritos Policias. 
 
Ao saber da mudança na acusação, André Baliera se disse surpreso e indignado. “Para mim, a cadeia não importa, mas acho que chamar de lesão corporal é banalizar o que aconteceu comigo”, afirmou a vítima.
 
 
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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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