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EUA Casamento Igualitário: Obama liga para viúva lésbica cuja ação na Justiça foi parar na Suprema Corte

Redação Lado A 27 de Junho, 2013 20h03m

Ao sair a decisão nesta quarta feira de que a Suprema Corte  dos EUA considerou ilegal a proibição do casamento gay pela lei federal que define o casamento entre homem e mulher, e rejeitou o recurso que queria manter a Propositon 8 que proibiu o casamento gay na Califórnia, o presidente Barack Obama telefonou para uma pessoa especial.

Edith Windsor, de 84 anos, é a autora da ação que chegou a mais alta corte do país e questionou o modo que os casais gays norte americanos são tratados pela Justiça norte americana.

Em 2009, Edith perdeu sua companheira de 42 anos de vida conjunta, Thea Spyer tinha esclerose múltipla e Edith abandonou seu emprego depois de se casarem em 2007 no Canadá para cuidar da companheira. Para ter direito a herança deixada em testamento, Edith precisou pagar US$ 363 mil (cerca de R$ 805 mil) em impostos pois como não era considerada uma relação marital, seria como se um parente distante ou desconhecido tivesse deixado os bens para ela.

Na Justiça, ela contestou o trecho da Doma que define o matrimônio como ‘união entre um homem e uma mulher’ e agora deve ser ressarcida do importo que pagou. “Casem-se imediatamente” foi a frase que Edith usou para quem ligou para ela para agradecer sobre a derrubada da proibição do casamento gay nos EUA.

“Quero ir agora mesmo para o Stonewall”, disse a senhora ao ser perguntada sobre o que faria. Foi lá no bairro de Greenwitch Village que ela conheceu sua amada em 1966, anos antes da Revolta de Stonewall em 1969, marco do movimento do orgulho gay moderno. Recém divorciada, o encontro com Thea foi amor à primeira vista. Hoje ela vive em Long Island, onde morava com sua amada.

 

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