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Conferência mundial de Aids começa com homenagem a ativistas do vôo MH17 e críticas aos países homofóbicos

Redação Lado A 21 de Julho, 2014 18h05m

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A World Aids Conference 2014 que acontece em Melbourne, na Austrália, esta semana, começou neste domingo em clima de luto, em razão  dos mais de 100 ativistas e cientistas que iriam ao evento mortos depois que um avião da Malaysia Airlines teria sido abatido enquanto sobrevoava a Ucrânia há quatro dias. O evento começou com embaixador da Holanda para a saúde e direitos dos soropositivos Lambert Grijns prestando homenagem às vítimas depois de um minuto de silência. “Nós devemos muito aos ativistas e pesquisadores perdidos no vôo MH17. O trabalho deles continuará a nos dar esperanças”, afirmou o diplomata.
 
Durante o primeiro dia do evento, a indicada ao Nobel, Francoise Barre Sinoussi (foto), uma das descobridoras do HIV e copresidente da conferência, deixou claro que as leis que punem a homossexualidade dificultam a luta contra a Aids no mundo. “A realidade cruel em algumas regiões do mundo, o estigma e a discriminação continuam a ser as principais barreiras para o acesso efetivo à saúde. Nós precisamos novamente dizer com voz alta que nós não ficaremos parados olhando enquanto governos , em violação aos direitos humanos, instituem leis monstruosas que apenas marginalizam as populações que já são as mais vulneráveis da sociedade”.
 
Durante o evento, uma moção pelos direitos iguais e acesso à saúde e prevenção foi assinada pelos participantes. 
 
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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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