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Veja os comerciais que fizeram do Super Bowl 50 o mais gay da história

Redação Lado A 11 de Fevereiro, 2016 18h21m

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No Brasil, o Super Bowl é quase que mais conhecido pela apresentação da artista convidada no intervalo do jogo e pela lista de propagandas, que custam mais de 5 milhões para estar ao ar em 30 segundos, do que pela partida realmente. Para quem não conhece, o Super Bowl é a partida que marca a final do campeonato da Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos. E essa 50ª edição no último domingo em Santa Clara, Califórnia, para a final entre Denver Broncos e Carolina Panthers, vencida pelo time de Denver, pode ter sido a mais gay de todas.
 
Não, ainda não há nenhum atleta sequer que seja assumidamente homossexual entre todas as equipes da NFL – National Footbal League. Mas a cantora Lady Gaga abriu o evento cantando o hino nacional dos EUA, em uma performance para lá de linda e comportada, como manda a situação. A diva Beyoncé foi responsável pelo show do intervalo, o que já atraiu a atenção de muita gente. Mas a comunidade gay pode comemorar ainda outros feitos. Durante comerciais, que são conhecidos por seus preços altíssimos de publicidade, seis anúncios LGBTQs foram transmitidos. O comercial do MINI Cooper chegou a usar a palavra gay, a Axe redefiniu a masculinidade dos homens, o Snickers traz uma sósia de Marilyn Monroe e, por fim, artistas queers aparecem nos comerciais da Butterfinger, Wix.com além de uma rede de comida mexicana. Confira os melhores:
 
MINI Cooper
Com a ideia genial de desafiar os rótulos, o comercial da MINI Cooper usa diversos adjetivos ditos para descrever o modelo e ajuda a quebrar esses rótulos com a ironia de artistas e atletas que tem alguma relação com aquele rótulo. A jogadora de futebol Abby Wambach fala sobre o rótulo de ser chamada de gay. Alguns exemplos são  fofo, lento, carro de patricinha, carro de homem baixo, pequeno, entre outros. Confira:
 
 
Axe – Find your magic
O comercial da Axe ajuda a desconstruir a masculidade esperada socialmente de um homem. Aliás, é um exemplo de inclusão. Duas das melhores cenas são de dançarinos negros e andrógenos dançando com salto alto, no melhor estilo de Paris is Burning, e de homem de cadeira de rodas dançando com a sua esposa em seu casamento. 
 

 
 
Snickers
No comercial, um homem que faz performances de Marilyn Monroe aparece em um momento ruim, sem a peruca e de vestido. Somente depois de comer um Snickers, ele se transforma em Marilyn. A ideia não busca inclusão de pessoas transgêneras e nem incentiva o entendimento, na realidade, apenas incentiva o riso. Mas é interessante ver uma sósia em ação.
 
Butterfinger
O chocolate “mais grosso” da Nestlé entra de frente com o concorrente e apresenta uma peça em que um motociclista é desafiado a fazer situações cada vez mais “bolder”, intenso, corajoso. O motociclista então salta um tanque de piranhas, canta, tira selfie, isso tudo com um visual para lá de anos 70.
 

 
 
Coca Cola
O bullying, realidade na infância de muitos gays é tema deste comercial da marca de refrigerante mais famosa do mundo. “Amor de irmão” é emocionante e mostra um irmão mais velho defendendo o irmãozinho.

Honda
O anúncio do modelo Ridgeline, da Honda, contou com um comercial que muitos considerariam bastante gay. Com animais falantes, o foco da propaganda é em um grupo de ovelhas que cantam a música “Somebody to Love”, do Queen. 
 

 

Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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