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Mitou: Sósia do ditador norte coreano fez homenagem à diversidade no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio

Redação Lado A 26 de Agosto, 2016 16h10m

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Parafraseando a máxima “O melhor do Brasil é o brasileiro”, podemos dizer que “O melhor da Coreia da Norte são os sósias de Kim Jong Un”, se é que é possível a gente dar alguma conotação positiva para aquele país. Na cerimônia de encerramento dos Jogos Rio 2016, diversos líderes mundiais estiveram presentes, mas o que chamou a atenção foi um suposto Kim Jong Un, ditador da Coreia do Noite, segurando uma bandeira do país em uma mão e a bandeira da diversidade na outra. 

 
Os espectadores ficaram loucos ao perceber que, durante as dezenas de minutos usados com discursos, aquele sósia aparecia fazendo comédia com o ditador e uma homenagem aos gays. Alguns acreditaram que era mesmo o líder supremo norte coreano.  A cena foi transmitida pela geração internacional. A polêmica toda ficou por conta da bandeira da diversidade, uma vez que o país é conhecido mundialmente por não se importar em respeitar o Direitos Humanos. O livro “Fuga do Campo 14”, do jornalista norte-americano Blaine Harden, relata a história do jovem Shin, um dos únicos presos em campos de concentração a conseguir fugir dos complexos de trabalho forçado e sair do país vivo. A obra mostra como a ditadura é cruel com seus presos políticos, com suas mulheres e crianças. 

O responsável pelo furor é Thae Yong-Ho que mora na Coréia (do Sul) mas nasceu na Corea do Norte e fugiu de lá com sua família, ainda pequeno. Desde 2013, ele viaja o mundo se vestindo como o ditador do país em que nasceu e fazendo paródias na internet. No Rio, ele chamou muita ateção e passou por diversos pontos turísticos. Ele contou em um de seus posts que alguns atletas norte coreanos chegaram a ir até ele que os saudou em sua língua nativa e eles ficaram apavorados. “Foi impagável a cara que eles fizeram”, disse o humorista.
 
Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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