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Trump: LGBTs em elerta nos EUA e, apesar de discurso, a guerra já começou

Redação Lado A 19 de Fevereiro, 2017 18h28m

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Durante a sua campanha à presidência do Estados Unidos, Donald Trump evitou atacar publicamente a comunidade LGBT. Inclusive, levantou a bandeira do arco-íris num comício no Colorado, onde se lia “LGBTs for Trump”. Foi quando falou que buscaria proteger os direitos já conquistados pelos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. Mesmo depois de eleito, a Casa Branca reafirmou esse compromisso. Entretanto, ações como a retirada de proteção de pessoas trans e a nomeação de pessoas conservadoras para postos na Suprema Corte podem minar essa segurança.
 
Em nota oficial, a Casa Branca afirmou logo após Trump tomar posse: “Presidente Donald J. Trump está determinado a proteger os direitos de todos os americanos, inclusive os da comunidade LGBTQ. O presidente continua a ser respeitoso e a apoiar os direitos LGBTQs, da mesma forma que era durante a sua campanha. 
 
A ordem que protege empregador de discriminação contra LGBTs em espaços de trabalho enquanto trabalham para empresas que presta serviço para o governo federal continua intacta na direção de Trump.”
 
Parece que a palavra de Trump e da Casa Branca não vale muita coisa. Prova disso é o adiamento da ação legal para proteção de estudantes transgêneros em escolas de todo o país. O debate seria realizado hoje, 14 de fevereiro, mas foi adiado indefinidamente, sem data para diálogo, o que pode dizer que ele nunca volte a ser debatido durante o governo republicano. 
 
O vice presidente, Mike Pence, é uma das vozes contrárias à comunidade. Declaradamente à favor da lei de liberdade religiosa, onde religiões teriam o direito de discriminar LGBTs de acordo com sua crença. Há relatos de ordens executivas de liberdade religiosa nesse sentido já no governo Trump, onde discriminação contra LGBTs foram permitidas
 
A nomeação de personalidades conhecidas por serem lgbtfóbicas para os postos da Suprema Corte são outra afronta. Há quem enxergue esse passo como uma sinalização da revogação da permissão do casamento gay em todo o país. Os estados conservadores já estão se movimentando para reconhecer apenas o casamento entre um homem e uma mulher. 
Por isso, celebridades e entidades  LGBT fazem pesadas críticas ao presidente e esperam que com isso ele desista de ações contra as minorias.
 
 

Durante a sua campanha à presidência do Estados Unidos, Donald Trump evitou atacar publicamente a comunidade LGBT. Inclusive, levantou a bandeira do arco-íris num comício no Colorado, onde se lia “LGBTs for Trump”. Foi quando falou que buscaria proteger os direitos já conquistados pelos gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. Mesmo depois de eleito, a Casa Branca reafirmou esse compromisso. Entretanto, ações como a retirada de proteção de pessoas trans e a nomeação de pessoas conservadoras para postos na Suprema Corte podem minar essa segurança.
 
Em nota oficial, a Casa Branca afirmou logo após Trump tomar posse: “Presidente Donald J. Trump está determinado a proteger os direitos de todos os americanos, inclusive os da comunidade LGBTQ. O presidente continua a ser respeitoso e a apoiar os direitos LGBTQs, da mesma forma que era durante a sua campanha. 
 
A ordem que protege empregador de discriminação contra LGBTs em espaços de trabalho enquanto trabalham para empresas que presta serviço para o governo federal continua intacta na direção de Trump.”
 
Parece que a palavra de Trump e da Casa Branca não vale muita coisa. Prova disso é o adiamento da ação legal para proteção de estudantes transgêneros em escolas de todo o país. O debate seria realizado hoje, 14 de fevereiro, mas foi adiado indefinidamente, sem data para diálogo, o que pode dizer que ele nunca volte a ser debatido durante o governo republicano. 
 
O vice presidente, Mike Pence, é uma das vozes contrárias à comunidade. Declaradamente à favor da lei de liberdade religiosa, onde religiões teriam o direito de discriminar LGBTs de acordo com sua crença. Há relatos de ordens executivas de liberdade religiosa nesse sentido já no governo Trump, onde discriminação contra LGBTs foram permitidas
 
A nomeação de personalidades conhecidas por serem lgbtfóbicas para os postos da Suprema Corte são outra afronta. Há quem enxergue esse passo como uma sinalização da revogação da permissão do casamento gay em todo o país. Os estados conservadores já estão se movimentando para reconhecer apenas o casamento entre um homem e uma mulher. 
 

Redação Lado A

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Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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