Princípio de tudo, onde se formam os laços mais fortes, ligações para sempre, amor incondicional. Onde um sempre ajuda e tem apoio no outro. Onde há compreensão, amor, harmonia.
Na utopia, será?
Certamente existem famílias assim “originais”, mas tenho constatado tantos desencontros, desarmonias, rompimentos desta instituição que é assustador. Parece que as pessoas só querem se livrar de suas famílias, ficarem “autônomas”, terem seu cantinho, sem terem que dar satisfação aos pais, irmãos, parentes. Até certo ponto, a independência é saudável para o amadurecimento e crescimento do ser humano, mas essa desagregação é até muitas vezes definitiva, se dando por intolerância, discriminação, não aceitação e imposição de idéias e atitudes. Pais que não entendem e aceitam o modo de ser de seus filhos, e filhos que não entendem nem respeitam seus pais, daí acham que é melhor o afastamento.
Esse afastamento é conseqüência da vida e do amadurecimento. Ele vai ocorrer de qualquer maneira, mas a finalidade de abordar o tema é poder dar asas, de uma maneira correta, preparando nossos filhos heteros e homossexuais, para a vida, aceitando-os, aconselhando-os, incentivando-os e promovendo seu crescimento no campo pessoal, intelectual e financeiro, mostrando-lhes o caminho de uma vida regrada, com estudos, trabalho e lazer.
Caso haja divergências, devemos falar muito sobre o assunto, ver onde está a falha e tentar resolvê-la. Existem pais e filhos que passam anos querendo se abrir um ao outro, se abraçar, mas parece que há uma barreira qual impede que isso ocorra. Os anos passam, os filhos viram pais e a situação continua.
Abraçamos, beijamos e acarinhamos com mais facilidades amigos, pessoas que conhecemos a pouco, que parecem mais próximas que os nossos familiares. Daí, culpamos uns aos outros porque minha mãe é assim, porque meu filho não gosta de mim, e vem um sentimento de frustração, tristeza, ciúme, daí nos afastamos cada vez mais: “Bom, se prefere aos outros fazer o que?!”
Gente… Não é assim não! Vamos lá! Se mamãe e papai tiveram uma criação diferente da de vocês, rígida, não consegue abraçar, beijar e dizer “Meu filho eu te amo!”, faça você! No início, vai ser difícil, vai soar estranho, mas observe sua mãe, seu pai… eles vão ficar sem jeito, mas vão adorar e isso deve ser feito constantemente. Garanto que as coisas irão melhorar, caminhos vão se abrir, diálogos vão acontecer. Ninguém é de ferro, todos precisamos dar e receber amor e carinho. É tão simples e faz tão bem, experimentem!
Felicidades.
Gostaria que realmente pusessem em prática e me retornassem com novidades ou mesmo com dúvidas, meu e-mail é raquelgomes717@hotmail.com .