Redação Lado A | 27 de Março, 2009 | 19h36m |
Acontecerá no próximo dia 30 uma manifestação em Porto Alegre em prol das ditas “minorias” que terá como foco principal propor soluções imediatas ao problema da crise mundial. No estado, a crise financeira tem feito muitas vítimas, principalmente nos setores de calçados e agrícola. Diversas fábricas estão reduzindo seu quadro de funcionários, a cargo da redução da demanda para exportação.
A movimentação do próximo dia 30 terá vários pontos de saída em Porto Alegre, um deles é o do tradicional colégio do “Julinho” e terá a participação de grupos de diversas áreas, entre eles está o movimento popular, movimento social, sindicatos de diversas categorias, movimentos estudantis, entre outros. E participa ainda o Grupo Desobedeça GLBT que têm por finalidade proteger e garantir os direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
O coordenador do grupo, Roberto Seitenfus, destaca a importância de manifestações como esta ocorrerem no país: “Devemos nos mobilizar em todos os seguimentos, até porque, nós (GLBTs), somos professores, estudantes, bancários, enfim, estamos em todos os lugares e com a crise seremos um dos primeiros segmentos a sofrer com ela, fruto de um projeto excludente que é o capitalismo”, conclui.
No ato do dia 30, o grupo Desobedeça virá com faixas e cartazes sob o slogan “Sou trabalhador e homossexual. Não pago pela crise!” e prometem “fazer barulho” reivindicando juntamente com os demais movimentos os seus direitos, ou melhor, os nossos. A manifestação foi acordada ainda no Fórum Social Mundial, que aconteceu em Belém do Pará no mês de janeiro e trata-se de um ato nacional que tem como base a crise e seus aplicadores no Brasil. A saída dos manifestantes acontecerá de pontos diversos da cidade, precisamente às 9h da manhã e passará pelo Centro com pausa em frente ao Palácio do Piratini, sede do governo do Estado.
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