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A banalização do glamour e o sexo Fast Food

Redação Lado A 13 de Maio, 2009 21h16m

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“O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.”



Hello people!! Nem deu tempo de sentir saudades, cá estou eu para dividir com vocês mais um textinho; Antes de qualquer coisa, quero agradecer em público aos muitos e sinceros votos de sucesso que tenho recebido por mensagens e e-mail, assim como as palavras amigas e fraternas de todos que leram meus textos, muitos inclusive os quais nem conheço. Mas nossa coluna está aí pra isso mesmo, opinar, questionar, sugerir, só não vale avacalhar (rs)!

Então pessoas, o tema que me traz aqui desta vez é um tanto quanto polêmico, muito se fala, nada se faz a respeito. Pois bem, constatei um fato importante esta semana, estamos vivendo num mundo de total e absoluta banalização! Banalização do amor, do dinheiro, do sexo e do glamour. É , isso mesmo do glamour…

Num mundo cada vez mais exigente e competitivo, salve-se quem puder. A “bicha” fina é aquela que está com a roupa mais cara, da grife tal, e que já tenha viajado pelo menos uma vez pra fora (não vale Paraguai)! Gente, o que é isso? Pra que tanto carão nas festas?! Já diz a Bíblia, “dó pó viemos e ao pó voltaremos”, e não estou aqui sendo destas bibas evangélicas que acreditam que “estão curadas” e agora são ex-gays, como assim?

Bom, voltando, por que será que sempre que chegamos numa festa todos ficam nos “examinando” com seus olhares recriminatórios e vexativos (não sabe o que significa, pega um dicionário)? Bicha fina tem que estudar, falar pelo menos dois idiomas e olha que isto inclui o português que muitas inclusive esqueceram. Mas assim, como dizia, é péssimo você entrar numa balada e constatar que a festa está cheia de pessoas que só pensam em serem esnobes, onde o principal pensamento é se a loja de grife vai estar aberta no outro dia mais cedo.

Glamour é caráter, é respeito, é educação, isso é ser chique! Atravessar na faixa é chique, ceder o lugar aos mais velhos ou necessitados: muito chique, não desperdiçar água ou reciclar o lixo chiquéééérrimo! (Muito em alta nos dias atuais). Agora, podre mesmo é a banalização do sexo, este sim cruel!

Tá certo que vivemos dentro de uma fruteira, onde mulheres-frutas surgem de todos os lados, é maçã, pêra, morango, melancia, têm pra todos os gostos..agora banalizar o sexo?!? Com as bibas é a mesma coisa, como se no mundo gay (estou generalizando, antes que me crucifiquem) não existisse as preliminares… no mundo “hétero” as pessoas seguem (algumas) regras como, sair pra dançar, se conhecer, jantar, cinema, depois motel (não nesta ordem obrigatoriamente), mas no mundo gay não, o cara conhece (quando muito) e vai direto pro motel (outros nem chegam a tempo). Já ouvi vários casos assim e é sempre o mesmo perfil, só mudam os locais e pessoas.

Por que será que no mundo gay há essa “banalização” do sexo? Até quem ler este texto me ajude a entender melhor… escrevam, opinem, porque nunca entendi porque é assim. Claro que toda regra tem sua exceção, e não vou dizer aqui que todos os gays são assim, mas que é muito mais intenso o sexo entre pessoas do mesmo sexo, isto é. Eu aprendi que existem “etapas” a serem vencidas e isto num relacionamento é muito importante, até hoje vivo passando por etapas, isto transforma o relacionamento, deixa muito mais interessante, com vontade de descobri, ir além. Mas respeito a todos e de uma maneira geral sempre achei interessante essa coisa da descoberta.

Achei pertinente lançar uma frase do genioso Gabriel García Márquez que diz: “O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.”
 
Quem sabe é preciso amar mais? Hein?! Pensem, reflitam…
Vou lá assistir a mais nova musa do glamour…a mulher-caviar, quer coisa mais chique do que isso?! Acho que só esqueceram de dizer isso a ela! Com essa vou saindo de fininho, ou como dizem à francesa que é chiquééérrimo!!! Beijossssss

Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

Redação Lado A

A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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