Lisa Miller e Janet Jenkins assumiram o compromisso da união civil em Vermont, há sete anos. Lisa porém, abandonou a relação e tornou-se evangélica. A mulher se diz agora “ex-lésbica” e proíbe sua ex-companheira de ver o filho, concebido durante o tempo em que as duas tinham relacionamento.
O bebê foi concebido com esperma doado e um óvulo de Lisa. Por isso, ela crê que não precisa dividir a menina com Janet, apesar das duas estarem legalmente unidas no momento da concepção.
Obviamente a comunidade religiosa do estado da Virgínia, EUA, está dando total apoio a Lisa. A própria luta na Corte de Vermont que deu a Janet a guarda e direitos sobre a menina, garantiu a Janet o direito de visitas regulares, direito que Lisa aceitou a princípio, mas decidiu ignorar. Por conta disto, Lisa pode agora ir presa, se não cumprir o estabelecido pelo juiz que cuida do caso.
Janet disse que não havia pensado em ter que adotar a criança acreditando apenas que a união civil das duas era suficiente para que ela obtivesse a guarda da criança, porém, segundo a lei estadual, é necessário a adoção para que ela passe a ter direitos legais sobre a filha.
Por conta de toda a confusão, ae Lisa mantiver sua opinião de não permitir que Janet veja a criança, o bebê pode correr o risco de ficar sem a guarda de ambas.