Um estudo da Queens University de Belfast, Grã Bretanha, pesquisou a morte de mil homens de meia idade por mais de uma década e chegou a descobertas interessantes. A pesquisa, publicada em 1997, no Jornal Médico da Grã Bretanha, apontou que quem faz sexo com freqüência chega a ter metade das chances de morrer que uma pessoa totalmente em abstinência ou ociosa.
Por isso perguntamos na semana passada aos nossos leitores se eles eram sedentários e perguntamos ainda se eles praticam sexo regularmente, no caso de não fazerem atividades físicas. 40% afirmaram que fazem atividades físicas pelo menos três vezes por semana, o que indica que, se não estão pegando pesado demais, estão seguindo as recomendações médicas, bem como os 15% que afirmaram que fazem sexo regularmente, e informaram que a única atividade física que fazem é o sexo.
Com atividade física irregular ou baixa, 7% afirmaram praticar algum tipo de exercício físico uma vez por semana e 3% disseram fazer alguma atividade ao menos duas vezes por semana. Se combinado com sexo, eles podem estar tendo uma atividade física importante para manter uma boa qualidade de vida. 35% assumiram ser sedentários, esses devem se exercitar mais, seja com sexo, seja com caminhadas leves ou academia.
Em 30 minutos de sexo leve, perde-se em média 150 calorias (obviamente um mais do que o outro). Mas o sexo também resulta em aumento da sensibilidade olfativa, diminui o risco de doenças cardíacas, melhora o humor, o condicionamento físico e pode perder peso, afasta os riscos da depressão, diminui dores, aumenta a imunidade (com camisinha), aumenta o controle da bexiga e ainda massageia a próstata (a ejaculação, não estamos falando da massagem direta, que também conta).
Em abril, o ministro da saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o brasileiro deveria fazer mais sexo. Apesar de polêmica, a indicação tem justificativa científica. Só lembre da camisinha e do gel.