Os Núcleos de Pesquisa em Gênero e Sexualidades da UFSC lançam ums cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários, advertindo o que é o que é legal e o que não é legal fazer durante os trotes, as famosas recepções de novos estudantes nos campi das universidades. O lançamento será no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e a “Cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários” ensina que “trote é para brincar, não para maltratar”. O material será distribuído entre os alunos da instituição. Junto com o material, os alunos receberão um apito, que será utilizado para denunciar brincadeiras de mau gosto ou ações violentas.
Em parceria com o Instituto de Estudos de Gênero (IEG), o Laboratório de Estudos das Violências (LEVIS), o Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens), o Núcleo de Estudos em Serviço Social e Relações de Gênero (NUSSERGE) e o Coletivo LGBT da UFSC (Gozze), além do Grupo de Ação Feminista (GAFe), a produção foi encabeçada pelo Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS).
A cartilha cita a existência da Lei Estadual nº 15.431/2010, que proíbe a realização de trotes nos estabelecimentos de ensino públicos e privados. Para essa lei, são considerados trotes condutas e práticas que ofendam, constranjam e exponham de forma vexatória. A UFSC também proibiu as arrecadações de dinheiro nos semáforos próximos da Universidade. O material traz ainda os conceitos como sexismo, racismo e homofobia e incentiva a denúncia de atos ilegais ocorridos durante os trotes.