No mês de fevereiro, no dia de São Valentim, em 13 de fevereiro, dia dos namorados por lá, foi tumultuado em Lima, capital do Peru. Grupos gays organizaram beijaços em frente à Igreja Matriz da cidade e foram removidos pela polícia. Contrários aos gays encararam o ato como provocação e fizeram contra manifestações.
Por fim, um mês depois, já em clima de campanha eleitoral para a presidência, o favorito Alejandro Toledo, ex-presidente do país (foto), disse que apóia a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Ele deixou claro que não defende o matrimônio ou casamento mas uma lei que reconheça a união gay do ponto de vista civil.
Com mais de 50% de rejeição ao tema da população, a prefeita de Lima, Susana Villarin, disse que pode propor uma lei municipal para promover a igualdade das uniões entre pessoas do mesmo sexo e que apóia a igualdade. Os direitos gays ainda ganham força com outros políticos mas enfrentam o conservadorismo local que é forte, apoiado pela Igreja Católica que pede aos seus fiéis que defendam a santidade do matrimônio entre homens e mulheres.