Compartilhe a foto que mais gostar. Pegamos quatro frases da viúva de Martin Luther King Jr., Mrs Coretta Scott King em apoio a causa gay e montamos esses quadros. Como o pastor Marcos Feliciano usa o nome do mártir americano e se compara a ele, quem sabe o deputado não preste atenção e tenha vergonha de citar esse negro de quem ele não chega aos pés.
Falecida no dia 31 de janeiro de 2006, aos 78 anos de idade, Coretta Scott Kin era viúva do pastor Martin Luther King Jr. que liderou os negros americanos a lutarem contra o racismo e pela busca de seus direitos no sul dos Estados Unidos, nos anos 50. Na ocasião, a ativista Rosa Parks, falecida em 2005, negou-se a ceder seu assento em um ônibus à uma pessoa de cor branca, conforme era lei no estado do Alabama.
Martin Luther King percorreu diversas comunidades e levantou a população negra a boicotar o sistema público de transporte por meses e conseguiram dar um basta no preconceito racial. A senhora King sempre acompanhou o seu esposo nessa luta histórica e recentemente vinha comparando a luta pelos direitos dos homossexuais com o movimento negro. Em uma de suas manifestações incontestáveis, declarou: “Homofobia é igual antissemitismo e racismo e outras formas de preconceito pois a meta, no caso, é desumanizar um grupo específico de pessoas afim de tirar-lhes a humanidade, tirar-lhes a dignidade e o seu senso de ser gente…”.
Mrs. King também lembrou que seu esposo também apoiaria a causa gay, quando o próprio movimento negro pediu o seu silêncio: “A injustiça em qualquer lugar consiste em ameaça à justiça no mundo todo”. Em outra ocasião, ela pediu o apoio daqueles que admiravam seu esposo para a causa gay: “Eu faço um apelo a todas pessoas que acreditam no sonho do Dr. Martin Luther King Jr. que seja dado espaço na mesa da irmandade humana aos gays e lésbicas”. Em 1998, Mrs. King também lembrou que na época das rebeliões pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos muitos gays e lésbicas foram valentes defensores da causa pela cidadania dos negros, eles mesmo não tendo direito à voz.