O Dia Internacional de Combate à Homofobia não é só um dia para ser comemorado, pelo contrário, é um dia de luta e manifestações em todo o mundo. Em Porto Alegre, por exemplo, diversos eventos e manifestações estão programados para a data. O objetivo principal de Ongs e ativistas da causa LGBT é o mesmo: criminalizar e discutir a homofobia no país. Dar maior atenção e visibilidade para um assunto que anda ignorado por grande parte da população. O movimento “Todos pela Criminalização da Homofobia” declarou que pelo menos cinco travestis já foram mortas em Porto Alegre em 2013.
O grupo irá se reunir com o governador do Rio Grande do Sul, a partir das 9h para discutir esta e outras questões. Um beijaço está programado para acontecer em frente ao Palácio Piratini, o ato é em resposta aos frequentes ataques nazistas, o grupo aguarda explicações do chefe do Executivo municipal. Ainda de acordo com informações do grupo, pelo menos um homossexual é vitimado no país a cada três dias.
Os crimes de ódio e preconceito tem aumentado drasticamente no Brasil. Outro objetivo dos manifestantes é a implementação da PL-122, lei que prevê a criminalização da homofobia no país e está parada há pelo menos 10 anos no Congresso Nacional. No dia 17 de maio ainda está programado um segundo mutirão de processos judiciais de retificação do registro de travestis e transexuais, realizado pelo Serviço de Assistência Jurídica Universitária (SAJU) da Ufrgs.
A “Esquina Democrática” ponto tradicional de manifestações em Porto Alegre, também será utilizada para manifestações de diversos grupos LGBTs. Na PUCRS, também será realizado um beijaço, às 18h30min no chafariz do pórtico de entrada, para protestar contra a homofobia e celebrar a conquista do casamento homossexual. A data é encerrada com uma festa no Bar Passefica, localizado na Rua da República, ponto de encontro da população LGBT. Por lá o evento ocorre a partir das 20h30.