“Como um homem gay, eu não posso deixar essas pessoas a sua própria sorte sem ir lá e dar apoio a eles”. Com essas palavras, o cantor britânico Sir Elton John, 66, reiterou que cumprirá seu show marcado para o dia 6 de Dezembro em Moscou. “Eu não sei o que irá acontecer, mas eu tenho que ir. E terei que pensar o que vou falar com muito cuidado”, disse ele ao The Guardian esta semana, se referindo à lei que proíbe a propaganda gay no país, assinada pelo presidente Vladmir Putin em Maio, que evidenciou a homofobia e violência no país.
Rico, famoso, talentoso, excêntrico, casado com outro homem e pai de duas crianças adotadas, o cantor gay assumido é praticamente o modelo de sucesso que russos conservadores querem tirar das ruas no país.
“Há dois modos de pensar: Ou todos param de ir à Rússia ou se bane todos os artistas russos? Mas assim você estará realmente deixando os homens e mulheres que são gays e estão sofrendo com as leis antigays em uma situação isolada”, ponderou o cantor. Agora, resta saber como as autorizades russas tratarão o Sir, cavaleiro da rainha da inglaterra e um dos artistas mais talentosos vivos, que é gay e militante. Com certeza ele não deixará passar batido sua visita ao país e nem deixará de ser ele mesmo.