Redação Lado A | 26 de Novembro, 2013 | 10h14m |
A semana passada foi conturbada na cidade. Além da declaração do político, a Parada Gay da cidade no domingo levou evangélicos e gays a se encontrarem em uma das praças da cidade. Com a chuva, o coreto que servia de local de culto virou abrigo para ambos os grupos. Na manhã do sábado, a presidente da Associação das Travestis, Lilith Prado, foi espancada.
Em sua defesa, o pastor declarou ao site NoticiasTodaHora que “o relacionamento entre dois seres do mesmo sexo está em desconforme com a natureza. E ainda, que é contra por uma questão de religião, higiene e saúde pública. Uma das causas de proliferação da Aids foram os relacionamentos gays”, teria dito o vereador para o site. Segundo o portal, o vereador fez questão de dizer que não é homofóbico. “Sou contrário a qualquer tipo de violência contra seus semelhantes. A opção sexual das pessoas não é justificativa para vitimá-las com agressões físicas ou verbais. Não concordo com isso, sou contra. Todos merecem respeito integral, ainda que posicionamentos diversos da sociedade não levem a maioria a concordar com uniões homossexuais”, afirmou o político.
Em uma autoanálise confusa, ele afirmou: “Somente Deus é quem pode nos julgar, ainda que tenhamos também o direito de manifestar nossas humildes opiniões”.
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