“Ainda há países que veem a homossexualidade como doença”, afirmou ele que é membro do Conselho de Saúde do Reino unido. Apesar de assumido em seu círculo de amigos e família, sua sexualidade só veio à tona em recente entrevista ao jornal The Guardian. Nela, o psiquiatra afirmou que defende uma visão mais ampla da psiquiatria, considerando as variantes sociais e uma inserção maior do tema nas escolas e vida das pessoas.
Sobre seu caminho pessoal de aceitar sua homossexualidade ele afirmou: “Não foi difícil, eu dei um significado ao que sentia”. Seu companheiro de mais de 30 anos de união, Mike, foi quem o ajudou a se entender e se assumir. “Meu pai pirou completamente e minha mãe foi prática e perguntou quem ia cuidar de mim quando eu fosse idoso”, contou o médico. “Nós precisamos nos posicionar”, afirmou o professor de Psiquiatria e Diversidade, afirmando que a população gay é mais vulnerável na saúde mental e que os índices de suicídio deveriam ser melhor acompanhados.
Em uma de suas maiores bandeiras, ele defende que escolas deveriam ter profissionais da saúde com conhecimentos em saúde mental pois três quartos das desordens psíquicas ocorrem entre 15 e 24 anos. “Este seria um grande passo a frente”, afirmou ele.