A Folha de S.Paulo publicou neste fim de semana a matéria: “Medo de agressão faz gays andarem em grupo em SP”, um alerta sobre a violência homofóbica na região da Augusta / Frei Caneca. O texto fala que gays passam a andar em grupos para se defenderem, e traz o que os gays da região estão fazendo para evitarem ser vítimas de agressão (Na edição impressa veio com a legenda “Táticas de Segurança”, no site a legenda “As táticas adotadas pelos frequentadores da rua Frei Caneca para evitar agressões”), que sugere que, por medo, que a comunidade está tentando não aparentar ser gay em público, ou seja, se escondendo ou aceitando que devem ficar em guetos para serem eles mesmos.
Confira “as dicas”:
A ideia dos agressores não é exatamente botar os gays de volta no armário? Alguns militantes criticaram o texto que sugere que os gays deixem de ser gays para não serem vítimas de agressão. “Estratégia: Não seja gay. #nojo Imagine que fosse com mulheres, numa onda de estupros: mulher, só ande em grupo. Evite lugares abertos. não use roupas de mulher ou faça trejeitos de mulher, para que não percebam que vc é mulher. Corte o cabelo curtinho. Não mostre o corpo. #ridículo”, postou o fundador do grupo E-Jovem, o jornalista Deco Ribeiro.