O Supremo Tribunal Federal pediu na última sexta-feira, dia 21, que a Polícia Federal (PF) investigue a acusação de que o deputado federal Marco Feliciano (PSC SP) cometeu crime de discriminação por religião e racismo em comentário feito durante culto. Assinado pelo ministro Gilmar Mendes, o pedido diz que a PF deve interrogar Feliciano e apresentar uma apuração em 30 dias. A denúncia e pedido de apuração foram feitos por três entidades diferentes à PGR: Ministério Público de São, Ministério Público do Distrito Federal e pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
O inquérito que será movido pela Procuradoria Geral da República irá investigar as declarações de que Feliciano afirmou em um culto sobre o “sepultamento dos pais de santo” e “fechamento de terreiros de macumba” em tom de profecia. A declaração está gravada em vídeo e tipificaria crime previsto na Lei do Racismo: “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”, com pena prevista de até três anos de prisão e multa.
Confira abaixo a fala em questão do deputado: