Ele conta que a fama veio por causa de seu jeito tranquilo e por se cuidar. “Tomo muito cuidado com as minhas coisas, ponho todas na minha bolsa, coloco sabonete, passo um creme quando acaba o treino. A galera acha frescura. Mas é de cada um. Não quer dizer que você é mais macho ou menos macho, mais gay ou menos gay”.
Spider, como é conhecido, afirmou ainda que não veria problemas em treinar com um lutador gay e que cada um faz o que quer em sua vida. “Claro (que treinaria), desde que me respeitasse, está tudo certo. O fato de o cara ser gay não quer dizer que ele vai te assediar. Ele pode ser gay, ter um relacionamento, pode conviver em grupo com caras que não são gays. Ele faz o que quiser da vida particular dele”, afirmou o astro do UFC.
Para ele, os gays não se assumem no esporte não por causa do preconceito mas por opção. Mas ele afirma que eles existem. “Acho que não tem preconceito, mas tem homossexuais no MMA. Tem vários que não se revelaram ainda. Acho que hoje em dia é uma coisa tão boba não expressar o sentimento. Desde que você respeite o espaço das pessoas, respeite seus limites. Você tem que viver sua vida em paz e ninguém tem nada a ver com isso”, ensinou o mestre do octógono.