Foram pesquisados 618 homens gays soropositivos e 383 gays soronegativos, entre 40 e 70 anos de idade. 63% do primeiro grupo apresentaram arteriosclerose contra 53% do segundo grupo. A diferença permaneceu mesmo depois de analisados outros fatores de risco como o tabagismo e pressão sanguínea.
A pesquisa também apontou que homens que tomaram o coquetel anti-Aids por mais tempo ou tiveram pioras constantes em sua imunidade estão mais sujeitos a sofrer com problemas coronários causados pelas placas moles. “Graças aos tratamentos efetivos, muitas pessoas com a infecção pelo HIV estão vivendo até seus 50 anos ou mais e estão morrendo de causas não relacionadas ao HIV, frequentemente, de doenças cardíacas”, afirmou o Dr. Anthony S. Fauci, médico e diretor do Instituto Nacional de Saúde de Alergias e Doenças Infecciosas, que destacou a importância de outras pesquisas sobre doenças que afetam a vida de soropositivos.