Em votação um projeto de lei para incluir os dias da Parada do Orgulho Gay e da Consciência Homossexual no calendário oficial da capital, a vereadora afirmou em plenário esta semana: “Eu acredito que o projeto vai ser arquivado, porque o nosso Deus vai nos dar autonomia, vai nos dar autoridade, capacidade e sabedoria para mostrar a eles que esse dia só vai fazer proliferar o homossexualismo na face da terra e em Boa Vista. Não é isso que nós queremos, porque o homossexualismo vai trazer doenças, infelicidade para as famílias, dores, tristeza, angústia”, declarou ela.
O projeto não chegou a ser votado por falta de quórum. Em seguida, a bancada evangélica mobilizou grupos e pessoas a protestarem contra o projeto, chegando a ameaçar os outros vereadores. Um pastor da Ordem dos Ministros Evangélicos de Roraima (Omer) chegou a enviar uma comunicação ao autor do projeto de lei, o vereador Júlio César (PMDB), que caso “o referido projeto não passe e se o mesmo passar, faremos questão de divulgar nos quatro cantos deste estado, quem foi o autor, quem votou e quem aprovou o mesmo”, afirmou a entidade em tom de “alerta”. O pastor ainda afirmou que os homossexuais “já tem tido inúmeros benefícios, coisas inclusive que ninguém tem”.
Depois da polêmica, a vereadora afirmou que não é homofóbica, e salientou que ama a todos, inclusive aos homossexuais. Se isso é amor…