Esta semana porém a Fifa anunciou que o inquérito contra o México foi arquivado por entender que a expressão não tem conotação específica, ou seja, não seria um insulto. “O comitê disciplinar da Fifa decidiu que o incidente em questão não é considerado um insulto neste sentido. Todas as acusações contra a Mexican FA foram retiradas”, afirmou o porta-voz da Fifa.
No México, porém, o comitê nacional contra a discriminação (Conapred) classificou o termo como preconceituoso. Para o grupo mexicano Fare, o termo é sim classificado como homofóbico e a decisão da Fifa se mostra contrário aos esforços do país em coibir a homofobia e aponta claramente que a entidade não tem a intenção de educar seus torcedores ou combater a homofobia nos estádios. Em carta, o grupo também questiona como o tema será tratado nos próximos jogos, na Rússia, em 2018. Para o grupo Fare, apenas os próprios gays podem classificar algo como ofensivo para eles ou não.