Prefeitura de São Paulo registra funcionária travesti com nome social

A assessora técnica Dediane Souza, 25, da Coordenação de Políticas LGBT da Secretaria de Direitos Humanos de São Paulo, se tornou a primeira travesti a ter seu nome social reconhecido e publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo na semana passada. A militante com 15 anos de experiência, nascida no Ceará, foi contratada para o órgão paulistano e se mudou para São Paulo há pouco mais de um mês.

Ela aproveitou para lembrar que o país é atrasado na questão do nome social, embora algumas portarias ministeriais e de cidades e estados garantam o uso do prenome social em crachás e documentos, a lei nacional para permitir a troca do nome é barrada no Congresso e em raros casos é autorizado pela Justiça depois de uma ação que limita a troca apenas do primeiro nome. 

Apesar da conquista, o cargo ao qual Dediane foi empossada traz o nome no masculino, “Coordenador Técnico”, em seu crachá.

 

 
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