Redação Lado A | 17 de Julho, 2014 | 22h25m |
“Ser homem gay ou bissexual não deveria significar ser banido por toda a vida de doar sangue em vários países da Europa”, relatou a Corte de Justiça. Somente a homossexualidade não justifica a aplicação de risco inerente, pontua Mengozzi. Cada doador deveria ser avaliado individualmente pelo seu mérito ao invés de ser automaticamente barrado, diz a consulta. Em 2012, a França já havia passado a aceitar a doação de homossexuais, com regras de segurança que levam em conta o comportamento prévio e não a orientação sexual, em iniciativa promovida pelo presidente François Hollande.
O caso volta a ser julgado pela Corte Administrativa que pode ou não acatar o parecer consultivo. A tendência é que os países criem normais mais claras e individuais, para que não seja promovido o preconceito contra doadores homossexuais. No Brasil, um homossexual só pode doar sangue se estiver há 12 meses sem ter relações sexuais.
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