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Escravagina: Transexual Maitê Schneider nua pra ser tocada no palco em Curitiba

Redação Lado A 24 de Setembro, 2014 16h11m

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A conhecida transexual curitibana Maitê Schneider, atriz, engajada e multitalentosa, promete levar a transexualidade ao teatro de forma inédita e corajosa com a peça Escravagina, de Cesar Almeida, que promete muita polêmica. A moça, que ficou conhecida nacionalmente depois de protagonizar um episódio que se automutilou para se livrar dos testículos, agora, depois de dezenas de cirurgias, irá deixar os espectadores da peça a tocarem com luvas cirúrgicas e ver detalhes de seu corpo de perto.

O monólogo promete, além da experiência sensorial, discutir gênero e sexualidade e derrubar tabus do tipo como a vagina de uma transexual é, se elas gozam, se elas são mulheres como as outras. Para a atriz é um processo de libertação e completará mais um ciclo em sua vida. “Estou pagando pra ver”, afirma Maitê, aos seus 42 anos. “Vai ser umt este para mim, um teste de libertação, um deste de o quanto ainda tenho amarras dentro de mim, que eu espero libertar neste espetáculo”, conta.

Nascida em uma família católica, ela estudou a vida toda na escola tradicional de padres Bom Jesus, Maitê foi se entender como transexual mais tarde e seu histórico de conquistas e sofrimento foi acompanhado de perto pelos leitores de seu site, o Casa da Maitê. De personalidade extrovertida, Maitê já foi ao programa do Jô e sempre colocou a cara a tapa como militante. Mais uma vez ela se coloca a frente de seu tempo e arrisca, se expondo, quebrando preconceitos. “O prazer liberta mas aprisiona”, diz o auto.

Para viabilizar o projeto, a artista criou uma conta em um site de croudfunding. Com valores entre R$30 e R$25 mil, os colaboradores ganham homenagens, desde convites para a peça até o nome tatuado de forma permanente no corpo da atriz. As recompensas incluem ainda drinks, tocar no corpo da atriz, sessão de fotos e citação no programa do espetáculo. A verba será destinada a produção de Escravagina que sem dúvidas será um marco para o teatro.

Para colaborar com o projeto, clique aqui.

Assista a explicação do projeto:

 

 
Redação Lado A

SOBRE O AUTOR

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A Revista Lado A é a mais antiga revista impressa voltada ao público LGBT do Brasil, foi fundada em Curitiba, em 2005, pelo jornalista Allan Johan e venceu diversos prêmios. Curta nossa página no Facebook: http://www.fb.com/revistaladoa

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