Redação Lado A | 24 de Setembro, 2014 | 16h11m |
O monólogo promete, além da experiência sensorial, discutir gênero e sexualidade e derrubar tabus do tipo como a vagina de uma transexual é, se elas gozam, se elas são mulheres como as outras. Para a atriz é um processo de libertação e completará mais um ciclo em sua vida. “Estou pagando pra ver”, afirma Maitê, aos seus 42 anos. “Vai ser umt este para mim, um teste de libertação, um deste de o quanto ainda tenho amarras dentro de mim, que eu espero libertar neste espetáculo”, conta.
Nascida em uma família católica, ela estudou a vida toda na escola tradicional de padres Bom Jesus, Maitê foi se entender como transexual mais tarde e seu histórico de conquistas e sofrimento foi acompanhado de perto pelos leitores de seu site, o Casa da Maitê. De personalidade extrovertida, Maitê já foi ao programa do Jô e sempre colocou a cara a tapa como militante. Mais uma vez ela se coloca a frente de seu tempo e arrisca, se expondo, quebrando preconceitos. “O prazer liberta mas aprisiona”, diz o auto.
Para viabilizar o projeto, a artista criou uma conta em um site de croudfunding. Com valores entre R$30 e R$25 mil, os colaboradores ganham homenagens, desde convites para a peça até o nome tatuado de forma permanente no corpo da atriz. As recompensas incluem ainda drinks, tocar no corpo da atriz, sessão de fotos e citação no programa do espetáculo. A verba será destinada a produção de Escravagina que sem dúvidas será um marco para o teatro.
Para colaborar com o projeto, clique aqui.
Assista a explicação do projeto:
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