O Grêmio foi eliminado da Copa do Brasil por causa de atos de racismo de seus torcedores, decidiu o Superior Tribunal de Justiça Desportiva esta semana. A decisão enérgica chocou os dirigentes do clube gaúcho e foi uma vitória contra a intolerância racial e homofobia nos gramados. Para Nestor Hein, do conselho administrativo tricolor e um dos vice-presidentes do clube, a decisão um importante precedente para agora jogadores pararem os jogos e questionarem quando forem chamados de veados e gays, já que a alusão da homofobia ao racismo é questionável.
“Com a homofobia comparada ao racismo, se cantarem ‘gaúcho gay’ e ‘gremista gay’, quer dizer que podemos paralisar o jogo. Essa é uma extensão da decisão. Um sinal de que não devemos combater e ceder às chantagens, dar dinheiro para as organizadas porque, no fim das contas, reconheceram que o Grêmio e seus dirigentes são compostos por racistas”, reclamou o cartola que afirma que a decisão foi inquisitória e injusta.
Esperamos que sim, que a homofobia e o racismo não sejam tolerados, a começar pelos campos de futebol se preciso.