O tradicional conto de fadas é replicado neste contexto com muita bichice e humor nonsense, drags e bofes. A comédia é gay mas pega o viés da autoridicularização que as vezes é mal interpretada, afinal ser trans não é ser gay. O mundo de caricatura criado pelo diretor Paulo Vespúcio Garcia é divertido, novo no cinema, mas não deixa de ser uma extensão do antigo, apesar da proposta de transformar o conto de fadas em uma história diferente mas mantendo o final feliz, o trunfo do filme. Mas vale conferir, pois se uma coisa que a linha do absurdo consegue sempre é surpreender e divertir. “Acima de tudo é uma história de amor”, diz Letícia Spiller que assina a produção e vive uma drag queen no filme que estréia nos cinemas no dia 20 de novembro.
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