COI inclui respeito à livre orientação sexual nas regras olímpicas

O Regulamento Olímpico por meio de sua Carta de Princípios trará menção a não discriminação por orientação sexual, anunciou o Comitê Olímpico Internacional, o COI em sua 127ª reunião, nesta segundea-feira. O regulamento deverá valer já em 2020, nos Jogos Olímpicos do Tóquio, e para as futuras cidades sedes dos jogos a partir desta data, que terão que se comprometer com o tema.

“O exercício dos direitos e liberdades asseguradas neste Regulamento Olímpico deve ser assegurado contra qualquer discriminação, seja por raça, cor, sexo, orientação sexual, língua, religião, política ou de opinião, origem nacional ou social, propriedade, nascimento ou outra razão”, diz o novo texto do capítulo 6 da Carta de Princípios da entidade, divulgado ao vivo de Mônaco, pelo presidente do COI, Thomas Bach. A nova medida foi aprovada por unanimidade.

A medida veio depois das polêmicas Olimpíadas de Sochi, na Rússia há 1 ano, quando diversos países chegaram a cogitar boicotar o evento por conta de uma lei russa que pune a homossexualidade. Durante os jogos, diversos moradores e torcedores denunciaram a homofobia da guarda russa e o COI foi acusado de legitimar o preconceito russo.

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