Começou mal

O novo presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB – RJ), declarou esta semana para a Folha de S. Paulo que “temas polêmicos” deverão respeitar a ordem das pautas da casa e que a criminalização da homofobia não tem urgência.“Se quiser pautar um projeto, tem a ordem das pautas. Os projetos de lei têm que ter urgência para ser votada, assinada pela maioria dos líderes e 257 deputados a favor da urgência em plenário. Só aí você pode discutir a pauta e não existe nada na pauta nessa situação. Uma coisa é princípio. Princípio é óbvio que sou contra, tenho minha posição, mas aqui eu tenho que cumprir a pauta”, afirmou o parlamentar.

Ele afirmou ainda que o PLC 122 impedia os cultos e que a homofobia já é criminalizada pelo código penal brasileiro. “Não havia contestação, era preservar o direito de culto. Aquele projeto de lei impedia os cultos”, disse ele sobre o projeto que foi jogado do Senado para a discussão do Código Penal onde foi arquivado.

 
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